Valparaíso|Por Alex Soares ( Blaublau )
Ex-prefeito de Valparaíso de Goiás é alvo de críticas e questionamentos sobre suas influências políticas mesmo após deixar o cargo
Mesmo após encerrar seu mandato em dezembro de 2024, o ex-prefeito de Valparaíso de Goiás, Pabio Mossoró, parece manter forte influência nos bastidores da política local. A população se pergunta: por que Mossoró, mesmo fora do cargo, continua a exercer poder por meio de apadrinhamentos e indicações estratégicas em setores cruciais do município?
A imposição política na escolha do sucessor
Fontes do meio político apontam que a indicação de Marcus Vinícius como sucessor de Mossoró não foi uma escolha natural do ex-prefeito, mas sim uma imposição do deputado federal Célio Silveira. Mossoró, ao que tudo indica, preferia a professora Rudilene, ex-secretária de Educação, para a disputa eleitoral. Contudo, Rudilene enfrenta sérias críticas e acusações, incluindo um prejuízo milionário na área de Educação, o que, inclusive, inviabilizou sua candidatura a vereadora.
Apesar de seu histórico controverso, Rudilene foi indicada para a superintendência do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Valparaíso de Goiás (IPASVAL), órgão responsável por gerenciar recursos financeiros destinados à aposentadoria dos servidores municipais. Tal nomeação gerou indignação e questionamentos sobre a moralidade da decisão.
O rombo de R$ 28 milhões no IPASVAL
Outro ponto que coloca Mossoró sob os holofotes é o déficit de R$ 28 milhões no IPASVAL, identificado durante sua gestão, quando a pasta era gerida por Maria Auxiliadora, conhecida como “Pretinha.” Mesmo com esse histórico de má administração, Pretinha foi nomeada para a Secretaria de Administração e Recursos Humanos do atual governo de Marcus Vinícius.
A população se pergunta: como alguém que não conseguiu evitar um rombo milionário em um órgão pode ser colocada à frente de outra pasta de grande responsabilidade administrativa?
População pede respostas e providências
A indignação cresce entre os moradores de Valparaíso, que exigem explicações sobre as nomeações e ações do atual governo. Além disso, cobram respostas para o cenário de aparente corrupção e falta de compromisso com a gestão pública.
“A maior providência quem tem que tomar é a própria população”, dizem cidadãos descontentes com a situação. Com um ex-prefeito que parece brincar com a paciência popular e um atual prefeito que ainda não mostrou serviço, Valparaíso enfrenta um momento de descrédito e revolta.
O PREÇO
O caos administrativo e os sinais de corrupção em Valparaíso de Goiás são um reflexo de anos de má gestão e apadrinhamentos políticos. Cabe à população exigir transparência e cobrar responsabilidade dos líderes que, até o momento, parecem ignorar os interesses do município.